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Portugal com maior nível de empreendedorismo a nível europeu (entre os 18 países participantes da UE)
Portugal foi o melhor classificado na taxa de empreendedorismo entre os 18 países da União Europeia participantes de um projecto de monitorização desta actividade em 2007.
«O país atingiu os 8,8 por cento, o que significa que, em cada 100 adultos, cerca de 9 estiveram envolvidos em actividades empreendedoras early-stage», referiu o administrador da Sociedade Portuguesa de Inovação, Luís Mira Amaral.
Esta percentagem compara ainda com a taxa de actividade empreendedora (TEA) alcançada em 2004 (data do último estudo) que foi de 4%, equivalente ao envolvimento de 4 adultos em cada 100.
«A capacidade de empreendedorismo em Portugal duplicou entre 2004 e 2007. Estamos no bom caminho», comentou também o ministro da Economia, Manuel Pinho, na apresentação do projecto.
Esta actividade em Portugal ococrreu maioritariamente no sector orientado ao consumidor (46%) e no sector dos serviços para clientes organizacionais (30%).
Tempo para iniciar negócio reduziu-se em 46 dias no período de 1 ano
De acordo com o mesmo estudo, cerca 56% da actividade empreendedora early-stage foi induzida pelas oportunidades de mercado. Quase dois terços são do sexo masculino e um terço do sexo feminino. No entanto, em 2004, a proporção entre géneros «registou quase um equilíbrio».
Em termos das condições estruturais no país para esta actividade, concluiu-se que Portugal foi onde o impulso reformador das políticas governamentais mais influenciou a redução do período médio para a criação de um novo negócio.
Se em 2006, iniciar um novo negócio demorava, em média, 54 dias, após as reformas operadas, este período foi reduzido para apenas 8 dias.
Segundo os especialistas nacionais, verificou-se uma melhoria significativa das condições estruturais do empreendedorismo em Portugal entre 2004 e 2007.
«Os aspectos considerados mais favoráveis em 2007 foram o acesso às infra-estruturas físicas, assim como o grau de abertura social e cultural para a inovação e mudança», acrescenta Mira Amaral.
De referir que este índice TEA é o principal indicador levado a cabo por um projecto denominado «Global Entrepreneurship Monitor» que surgiu em Portugal através de uma colaboração entre o SPI e o (IAPMEI). O objectivo é analisar a relação entre o nível de empreendedorismo e o nível de crescimento económico em vários países e, simultaneamente, determinar as condições que fomentam e travam as dinâmicas empreendedoras em cada país. Conta com o envolvimento de 42 países.
Fonte: Agência Financeira
2008-06-03
«O país atingiu os 8,8 por cento, o que significa que, em cada 100 adultos, cerca de 9 estiveram envolvidos em actividades empreendedoras early-stage», referiu o administrador da Sociedade Portuguesa de Inovação, Luís Mira Amaral.
Esta percentagem compara ainda com a taxa de actividade empreendedora (TEA) alcançada em 2004 (data do último estudo) que foi de 4%, equivalente ao envolvimento de 4 adultos em cada 100.
«A capacidade de empreendedorismo em Portugal duplicou entre 2004 e 2007. Estamos no bom caminho», comentou também o ministro da Economia, Manuel Pinho, na apresentação do projecto.
Esta actividade em Portugal ococrreu maioritariamente no sector orientado ao consumidor (46%) e no sector dos serviços para clientes organizacionais (30%).
Tempo para iniciar negócio reduziu-se em 46 dias no período de 1 ano
De acordo com o mesmo estudo, cerca 56% da actividade empreendedora early-stage foi induzida pelas oportunidades de mercado. Quase dois terços são do sexo masculino e um terço do sexo feminino. No entanto, em 2004, a proporção entre géneros «registou quase um equilíbrio».
Em termos das condições estruturais no país para esta actividade, concluiu-se que Portugal foi onde o impulso reformador das políticas governamentais mais influenciou a redução do período médio para a criação de um novo negócio.
Se em 2006, iniciar um novo negócio demorava, em média, 54 dias, após as reformas operadas, este período foi reduzido para apenas 8 dias.
Segundo os especialistas nacionais, verificou-se uma melhoria significativa das condições estruturais do empreendedorismo em Portugal entre 2004 e 2007.
«Os aspectos considerados mais favoráveis em 2007 foram o acesso às infra-estruturas físicas, assim como o grau de abertura social e cultural para a inovação e mudança», acrescenta Mira Amaral.
De referir que este índice TEA é o principal indicador levado a cabo por um projecto denominado «Global Entrepreneurship Monitor» que surgiu em Portugal através de uma colaboração entre o SPI e o (IAPMEI). O objectivo é analisar a relação entre o nível de empreendedorismo e o nível de crescimento económico em vários países e, simultaneamente, determinar as condições que fomentam e travam as dinâmicas empreendedoras em cada país. Conta com o envolvimento de 42 países.
Fonte: Agência Financeira
2008-06-03
09-06-2008