Notícias
Entraram 625 alunos nos cursos com mais desemprego
Entraram cerca de 625 alunos nos cursos com mais desemprego. As colocações no ensino superior revelam que na licenciatura com maior percentagem de desempregados, Filosofia, da Universidade de Coimbra, foram colocados 10 alunos e sobraram 25 vagas. Mas na maioria das licenciaturas com mais percentagem de desemprego quase todas as vagas foram preenchidas.
O estudo sobre empregabilidade feito pelo Ministério da Ciência e do Ensino Superior colocava o curso de Contabilidade e Administração do ISCAL na lista das licenciaturas com maior percentagem de desempregados inscritos nos Centros de Emprego. Um curso em que entraram cerca de 120 novos alunos. O que revela que a informação sobre a empregabilidade dos cursos disponibilizada pelo Governo não está a ser tida em conta, ou não está a chegar aos alunos que se candidatam ao ensino superior público.
Feitas as contas, foram colocados mais de 44 mil estudantes na primeira fase de acesso ao ensino superior público, o número mais alto dos últimos 12 anos, de acordo com dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. O número de alunos que conseguiu um lugar aumentou 6% . Um crescimento das colocações que resulta, principalmente, do aumento dos caloiros no ensino superior politécnico.
Por área de formação, os cursos em que se registou um maior aumento de lugares foram os de Ciências e Tecnologias (mais 635, o que os coloca na liderança com um total superior a 17 mil vagas) e os de Ciências Sociais, seguindo-se, a larga distância, os de Saúde e Protecção Social. Já a queda no número de vagas registou-se sobretudo nas Humanidades (com menos 169), seguindo-se as Ciências Veterinárias e a Educação. No total, ficaram colocados nesta primeira fase 84% dos 53.062 candidatos, contra 81% de colocações registadas em 2007.
230 cursos com menos de 20 alunos
Para os cerca de oito mil alunos que não conseguiram entrar, resta a possibilidade de concorrer à segunda fase, que se realiza ao longo da próxima semana, com 5.917 vagas ainda disponíveis. Do total de cursos, 237 ficaram com menos de 20 alunos colocados, o que põe em causa o seu financiamento por parte do Estado, caso também não consigam preencher aquele número de lugares no final da segunda fase de acesso.
Entre estes cursos, seis não tiveram mesmo nenhuma colocação, a maior parte dos quais em institutos politécnicos.
Apesar da tendência de crescimento do ensino politécnico, já verificada nos anos anteriores, é para as universidades que continua a ir a maioria dos estudantes (quase 57%).Ao todo, foram disponibilizadas para este ano lectivo 50.219 vagas, o maior número de lugares registado desde 1996. Dos 53.062 candidatos, 44.336 (84%) ficaram colocados na primeira fase, mais 2.398 do que no ano passado. Aos que ficaram de fora resta a possibilidade de concorrer à segunda fase do concurso.
Diário Económico
16-09-20008
Feitas as contas, foram colocados mais de 44 mil estudantes na primeira fase de acesso ao ensino superior público, o número mais alto dos últimos 12 anos, de acordo com dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. O número de alunos que conseguiu um lugar aumentou 6% . Um crescimento das colocações que resulta, principalmente, do aumento dos caloiros no ensino superior politécnico.
Por área de formação, os cursos em que se registou um maior aumento de lugares foram os de Ciências e Tecnologias (mais 635, o que os coloca na liderança com um total superior a 17 mil vagas) e os de Ciências Sociais, seguindo-se, a larga distância, os de Saúde e Protecção Social. Já a queda no número de vagas registou-se sobretudo nas Humanidades (com menos 169), seguindo-se as Ciências Veterinárias e a Educação. No total, ficaram colocados nesta primeira fase 84% dos 53.062 candidatos, contra 81% de colocações registadas em 2007.
230 cursos com menos de 20 alunos
Para os cerca de oito mil alunos que não conseguiram entrar, resta a possibilidade de concorrer à segunda fase, que se realiza ao longo da próxima semana, com 5.917 vagas ainda disponíveis. Do total de cursos, 237 ficaram com menos de 20 alunos colocados, o que põe em causa o seu financiamento por parte do Estado, caso também não consigam preencher aquele número de lugares no final da segunda fase de acesso.
Entre estes cursos, seis não tiveram mesmo nenhuma colocação, a maior parte dos quais em institutos politécnicos.
Apesar da tendência de crescimento do ensino politécnico, já verificada nos anos anteriores, é para as universidades que continua a ir a maioria dos estudantes (quase 57%).Ao todo, foram disponibilizadas para este ano lectivo 50.219 vagas, o maior número de lugares registado desde 1996. Dos 53.062 candidatos, 44.336 (84%) ficaram colocados na primeira fase, mais 2.398 do que no ano passado. Aos que ficaram de fora resta a possibilidade de concorrer à segunda fase do concurso.
Diário Económico
16-09-20008
16-09-2008